Desenvolvimento Sustentável
Reading Time: 5 minutes

No Dia Das Nações Unidas, empresas abraçam desafios sociais e sustentáveis

Ontem, 24 de outubro, foi celebrado o Dia Das Nações Unidas, data que faz alusão à Carta da ONU, que foi elaborada pelos representantes. Visando o desenvolvimento sustentável, erradicar a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima, e garantir que as pessoas, mundo afora, possam desfrutar de paz e prosperidade, a Organização das Nações Unidas, criou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, um apelo global a fim de atingir, em 2030, um mundo melhor para todos os povos e nações. Os 17 objetivos foram estabelecidos em 2015 e constituem uma agenda mundial para a construção e implementação de políticas públicas para guiar a humanidade. Essa agenda contempla um plano de ação internacional para o alcance dos ODS desdobrado em 169 metas, que abordam temas fundamentais para o desenvolvimento humano em cinco pilares principais: paz, prosperidade, parceria, pessoas e planeta.

Empresas engajadas no desenvolvimento sustentável do mundo

Conectadas a esses objetivos, algumas empresas vêm revolucionando o mercado, trazendo modelos de negócios inovadores e que corroboram para que seja possível atingir a agenda da ONU até 2030. Ainda que práticas de ESG estejam em voga e sendo constantemente adotadas por empresas dos mais diversos segmentos, essas empresas foram além: mais do que desenvolver ações de desenvolvimento sustentável que visem minimizar seus impactos no meio ambiente, fizeram da causa global o centro do seu negócio.  São elas 

Alacero, Associação Latino-americana de Aço é uma entidade civil sem fins lucrativos que integra a cadeia de valor do aço latino-americano com o objetivo de promover sustentabilidade, emprego industrial de qualidade, integração regional, inovação tecnológica, cuidado com o meio ambiente, excelência em recursos humanos, segurança no trabalho, desenvolvimento integral de suas comunidades e responsabilidade corporativa. Alinhada ao objetivo 9 da ODS: Indústria, inovação e infraestrutura, a Associação incentiva o nearshoring para todos os países produtores de aço da América Latina, isto é, que os países consumam o material da própria região isso porque a América Latina tem uma média de emissões de CO2 por tonelada de aço bruto inferior ao mundo e muito inferior à China. Para cada tonelada de aço produzida na América Latina, é emitida 1,6t de CO2, enquanto a média mundial é de 1,8t e a da China é de cerca de 2,1t.

Semente é uma empresa de consultoria e educação empreendedora que capacita pessoas e ecossistemas a inovar com propósito de gerar prosperidade. Há mais de 10 anos, trabalha a inovação como estratégia, tendo como objetivo gerar resultados de impacto positivo junto a pessoas empreendedoras, grandes companhias, entidades públicas e privadas, visando a resolução de problemas socioambientais e econômicos. Conectada com o objetivo 5 da ONU,  que representa Igualdade de gênero, a empresa fechou 2022 com apoio a mais de 2 mil empreendedoras e com projetos em 15 estados. O número de mulheres apoiadas já representa 80% do total de pessoas atendidas pela empresa no ano passado. Para esse ano, a Semente continua com seus projetos de empreendedorismo feminino com o intuito de continuar apoiando as mulheres.

Food To Save, por sua vez, é uma foodtech sustentável que nasceu para revolucionar o desperdício de alimentos no Brasil. A empresa atua como um elo entre estabelecimentos que possuem excedentes de produção e clientes engajados e preocupados com o consumo consciente. Além de ajudar o planeta, a foodtech democratiza o acesso aos alimentos, respondendo diretamente ao objetivo 2 da ODS: Fome zero e agricultura sustentável, visto que, os produtos ofertados nas sacolas surpresas podem chegar em até 70% de desconto no app, dando mais oportunidades para diversos públicos adquirirem os alimentos dos mais de 2000 estabelecimentos parceiros.

Com foco no ODS 4: Educação de qualidade, a Proesc, edtech amapaense que desenvolve soluções inovadoras para instituições de ensino, atua há 14 anos digitalizando escolas em mais de 5 países. Nascida no norte do país, foi responsável por implementar internet nas unidades escolares do estado do Amapá para acessibilizar o uso da ferramenta para os alunos, professores e gestores. Atualmente, com o objetivo de acelerar a transformação digital da educação e promover um enino de qualidade, a plataforma oferece serviços integrados que facilitam o acompanhamento de atividades, aulas e o diagnóstico da instituição escolar a fim de promover melhorias no ensino pedagógico. Assim a Proesc assegura uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade para todos.

Como especialistas em gerar impacto no ecossistema de negócios, inovação e maternidade, a B2Mamy, é a Socialtech que conecta mães e mulheres em comunidade tornando-as líderes e livres economicamente por meio de educação, empregabilidade e pertencimento. Integrando agora a lista de empresas ligadas ao Pacto Global da ONU, a startup atua em prol dos objetivos 5 e 8 da ODS, que estão conectados, respectivamente, a igualdade de gênero e trabalho decente e crescimento econômico.

Com diferentes frente, elas oferecem programas de capacitação e aceleração de empresas lideradas e fundadas por mães e mulheres, além de contar com programas de recolocação no mercado de trabalho e desenvolvimento de carreiras. Ao longo de 07 anos de existência, a empresa já contribui na geração de mais R$ 27 milhões em renda e, por meio de um modelo de negócio B2B2C, já uniu grandes marcas como a Mustela, Multikids, Sproutfi, PinePR, entre outras que desejam investir em impacto social com a comunidade. A expectativa da organização é dobrar esse valor em 2023 e transformar a vida de ainda mais mães e mulheres por meio de novas edições de programas de aceleração e capacitação, além da parceria com grandes marcas e empresas.

Já a Connecting Food, primeira foodtech brasileira especializada em conectar os alimentos que seriam descartados por empresas, mas ainda bons para o consumo, às organizações sociais que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social, traz impacto positivo nessas duas questões críticas da atualidade. Atrelada ao objetivo 12 da ODS: consumo e produção responsáveis, a foodtech, por meio do uso de tecnologia, dados e conexões, move o “S” do ESG para o centro da estratégia das empresas da cadeia de alimentos e de quaisquer outras organizações que queiram atuar neste mesmo sentido, e, como consequência direta, também do “E”, isso porque o impacto socioambiental é igualmente minimizado em toda a cadeia produtiva.

Além disso, a empresa traz um aprofundamento, relevância e liderança maior também no “G” da sigla – pilar que faz referência à Governança Corporativa. Toda a operação da Connecting Food é realizada com uma minuciosa análise de dados, passando pela aplicação de processos ágeis, treinamento de equipes e destinação dos alimentos excedentes bons para consumo a organizações da sociedade civil, com verificação da idoneidade dessas organizações e o acompanhamento de todo o processo, para assegurar que a comida realmente saia dos doadores e chegue a quem precisa. Desse modo, a foodtech direciona sua atuação para apoiar o setor a cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. 

Com foco no objetivo 3 da ODS: Saúde e bem estar, a Vittude é a healthtech referência em programas de gestão estratégica de saúde mental para empresas. Por meio da plataforma proprietária, a empresa oferece uma solução completa para o bem-estar psicológico dos colaboradores por meio de diagnóstico, educação emocional, aculturamento de saúde mental e psicologia online. Criada com o objetivo de democratizar o acesso a serviços de saúde mental de qualidade, a startup possui atualmente 200 clientes em todo o Brasil. Para seguir impactando mais vidas, a startup pretende aprimorar ainda mais as tecnologias internas e desenvolver, em parceria com os clientes, soluções mais completas para a necessidade de cada negócio.

Já a Newa, consultoria de DE&I e saúde emocional para as organizações, impacta positivamente nos seguintes objetivos da ODS – 5: Igualdade de gênero, 8: Trabalho decente e Crescimento econômico, 10: Redução das desigualdades e 16: Paz, Justiça e Instituições eficazes. A empresa prepara as organizações por meio de sensibilizações, workshops, treinamentos e consultorias com o propósito de construir uma sociedade mais justa e com mais equidade. 

Leia também:

“Ultraprocessados” e o injusto descrédito dos alimentos industrializados
Blockchain na rastreabilidade de alimentos para garantir qualidade
E-book “O Futuro do Alimento no Mundo”

4 Comentários
  1. […] ODS da ONU estabelecem práticas para desenvolvimento sustentável“Ultraprocessados” e o injusto descrédito dos alimentos industrializadosBlockchain na rastreabilidade de alimentos para garantir qualidade […]

  2. […] inaugura duas fábricas de alimentos de valor agregadoODS da ONU estabelecem práticas para desenvolvimento sustentável“Ultraprocessados” e o injusto descrédito dos alimentos […]

  3. […] Chandon 50 anos: princípios empresariais vão muito além da produção e venda de bons espumantesJBS inaugura duas fábricas de alimentos de valor agregadoODS da ONU estabelecem práticas para desenvolvimento sustentável […]

  4. […] ODS da ONU estabelecem práticas para desenvolvimento sustentávelBlockchain na rastreabilidade de alimentos para garantir qualidadeJBS inaugura duas fábricas de alimentos de valor agregado […]

Envie uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

FOOD FORUM NEWS

Direitos de Copyright Reservados 2024

Entre em contato conosco!

We're not around right now. But you can send us an email and we'll get back to you, asap.

Enviando

Fazer login com suas credenciais

Esqueceu sua senha?