Volume de testes dos grãos realizado pelo Bureau Veritas aumentou em 7% em relação ao período anterior
Os mercados internacionais importadores de commodities estão atentos às questões de qualidade e de sustentabilidade. Um dos maiores questionamentos é sobre procedência da soja brasileira, principalmente para aferição sobre as práticas de produção sustentável. Soja de área de desmatamento, por exemplo, está fora do mercado internacional.
A inspeção de qualidade realizada pela empresa Bureau Veritas conseguiu obter respostas positivas para ao menos 50% da produção nacional de soja. A empresa certificou a qualidade do produto nos principais portos brasileiros, e é responsável pela classificação dos grãos desde os armazéns no interior do país.
O volume é muito expressivo e continua a crescer. A empresa verificou aumento de 7% na quantidade de soja analisada no início deste ano, comparando com o mesmo período de 2022. A safra de soja deste ano superou as expectativas iniciais do mercado e, até dezembro de 2023, deve alcançar 153,73 milhões de toneladas. Deste volume, 51 milhões de toneladas foram exportadas pelo Brasil de janeiro a maio.
Expansão da produção de soja exige controle de qualidade
“Com a safra deste ano superando recordes históricos de área de plantio e produtividade, nossos quase 200 anos de expertise, combinados com as melhores tecnologias do mercado, foram fundamentais para atestar a qualidade dos produtos e suprir todas as necessidades dos produtores e consumidores”, afirma Guilherme Cauduro, diretor de Agronegócios, Food & Commodities do Bureau Veritas.
A empresa atua em toda a cadeia produtiva de soja. O trabalho inclui desde a verificação das sementes na origem, monitoramento da cultura e na classificação dos grãos armazenados. Verifica a qualidade nos terminais de transbordo ferroviário e hidroviário, até a inspeção das cargas exportadas.
Nos portos, a empresa atestou a qualidade do grão nos terminais e certifica o volume a ser exportado. Estes passaram por verificação de sua conformidade com as exigências contratuais dos diferentes mercados de destino. Somente no Porto de Paranaguá, inspecionou a carga de 16 mil caminhões em uma única semana, totalizando aproximadamente mais de 500 mil toneladas da commodity.
Inspeções técnicas aferem a procedência e qualidade dos grãos
A empresa informa que os profissionais da empresa seguem rígidos protocolos de inspeção e análises, baseados em normas internacionais. Isso auxilia na mitigação de riscos na comercialização de soja em grão, farelo e óleo.
A verificação dos grãos é realizada por amostragem, retirada de cada caminhão, vagão ou durante o fluxo de carregamento de soja dos armazéns portuários para o navio. A soja coletada passa por inspeção técnica, feita manualmente pela equipe técnica do Bureau Veritas.
Conta, ainda, com o apoio de máquinas específicas para medição dos percentuais de inconformidades. Cada amostra recebe uma classificação e um atestado de qualidade representando o volume específico transportado.
Uma das vantagens apontadas pela empresa é a presença em 140 países e a reputação internacional. Isso facilita a uniformidade de parâmetros de acordo com as demandas dos mercados. Atuando como um órgão terceirizado e imparcial, verifica a qualidade da soja, conforme critérios pré-estabelecidos pelo mercado nacional, internacional ou aspectos específicos sob demanda.
Em boa parte dos países de destino, o Bureau Veritas também é contratado para inspecionar o desembarque. Para tanto, utiliza os mesmos protocolos de idoneidade e transparência para assegurar o volume e a qualidade da carga adquirida.
A avaliação pode ser solicitada por qualquer parte interessada, seja produtor, cooperativa ou comprador. Muitos produtores estão aderindo voluntariamente ao serviço visando a preferência do consumidor por produtos de origem sustentável e também para evitar possíveis barreiras comerciais.
Alguns mercados, como a União Europeia, possuem legislação vigente exigindo a rastreabilidade verificada dos insumos importados.
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