Com expressivo crescimento de vendas, a empresa conta com três produtos no portfólio e planeja novos produtos, sempre com ingredientes amazônicos.
A Mahta, empresa de super alimentos saudáveis e sustentáveis, chegou a 18 meses de mercado com ampliação da base de consumidores novos e clientes fiéis aos produtos. Os dados de crescimento são bem expressivos considerando que até o momento somente realizou vendas diretas aos consumidores e as redes sociais como plataforma de divulgação dos produtos. E, naturalmente, o boca-a-boca de seus clientes recorrentes.
A empresa mantém a taxa crescimento de vendas em 14% ao mês, o que é expressiva considerando que trabalha com superalimentos que foram elaborados pensando na saúde sistêmica das pessoas. Entre os próximos passos, além da ampliação de sua linha de alimentos, está ampliando os canais de vendas.
Desde sua fundação, somente operou com vendas diretas ao consumidor por comércio eletrônico, e está abrindo agora para lojas de varejo alimentar qualificado e segmentado. Os pilotos de vendas serão em poucas lojas, localizadas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis.
No entender da Max Petrucci, fundador e CEO da empresa, estes três mercados estão bem consolidados para produtos alimentícios saudáveis. Ademais, estão alinhados com o conceito da ciência nutricional moderna, que leva à melhor qualidade de vida e ajuda nos temas de sustentabilidade ambiental e social.

Linha de produtos está sendo ampliada com alimentos inovadores
A empresa mantém o compromisso de regenerar a saúde individual e a economia local, mantendo a Floresta Amazônica em pé, unindo boas práticas de produção de alimentos ao saber ancestral.
Entre os principais ingredientes nativos e puros da Amazônia, utiliza açaí, bacaba, bacuri, cacau, castanha-da-Amazônia, cumaru, cupuaçu, estévia dos Andes, goma acácia, graviola, muruci, pimenta assíssí e tapereba. Esses alimentos são ricos em nutrientes funcionais, vitaminas, minerais, fitonutrientes, flavonoides, enzimas e fibras prebióticas, proporcionando uma nutrição completa para o corpo e a mente.



O primeiro produto da empresa, o Mahta Superfoods, é o carro-chefe da empresa. Sua criação partiu da necessidade pessoal do Max de consumir um alimento que conseguisse reequilibrar todo o organismo, quando saía de um processo de trabalho que consumiu demais sua saúde e energias. Ele viu a necessidade de repensar os hábitos de alimentação e de buscar formas de somar as iniciativas de sustentabilidade aos alimentos, dando origem à Mahta.
O leite vegetal de castanha é o segundo produto da empresa e foi lançado recentemente no mercado. É inédito no mundo. A opção de usar a castanha se deve à sua natureza regenerativa, uma cultura que mantém a floresta em pé. Um sachê de 240 g consegue fazer 5 litros de bebida. O valor por litro é muito baixo em comparação com o produto que é vendido na forma líquida e pronto para consumo.
O terceiro produto que a empresa lançou no mercado foi o Mahta Coffee. Sua concepção foi igualmente definida a partir das bases de produtos amazônicos e do cultivo regenerativo. É o produto ideal para quem busca energia adicional sem a necessidade de beber café.
Os bioativos são de alta qualidade: o guaraná é cultivado pela tribo maués, referência em termos de cultivo e de qualidade. A liberação da cafeína a partir do guaraná é de mais longa duração do que do café, entrega a sensação de energia por mais tempo.
Todos os produtos estão com bom índice de recompra.
“As vendas diretas ao consumidor já evoluem bem. O piloto no varejo será mais complementar, a partir da seleção de pontos de vendas bem qualificados. Não deve representar mais do que 40% das vendas totais”.
Max
Crescimento e proposta da empresa a levou para o programa Scale-Up da Endeavor
A Mahta tem proposta muito diferenciada como uma foodtech. A empresa foi selecionada para o programa de Scale-up da Endeavor, onde 40 startups fazem parte para melhorarem seus resultados e fortalecer o crescimento.
A empresa entra no programa levando a relevância da questão da sustentabilidade mais alinhada com a estratégia de negócios e de resultados. O crescimento dos negócios deve gerar impacto positivo ao planeta.
O programa de aceleração é de cinco meses, com muitos mentores bem qualificados que conhecem demais o varejo, alimentos e promoção.
Expansão somente nacional, por enquanto
As vendas da empresa seguem o perfil do e-commerce nacional. As redes sociais distribuem a comunicação sobre os produtos e a empresa por todo o país. Os algoritmos encontram os consumidores por todo o país, de acordo com o estilo de vida das pessoas, o que dá o tom para definir a compra do produto no mercado.
Quanto a previsão de internacionalização, está nos planos da empresa para o futuro, principalmente iniciando nos Estados Unidos. Esse mercado é muito grande e tem interesse por produtos como os da Mahta por serem saudáveis e entregarem sustentabilidade nas operações. No entanto, necessitará recursos estratégicos e financeiros para entrar direito.
“Os produtos têm total aderência ao mercado norte-americano, mas necessita atenção especial para conseguir ter sucesso”.
Max
Inovação trabalhada a fundo para extrair o melhor dos ingredientes

Larissa Bueno, head de inovação da Mahta, compõe o time agregando a visão científica na formulação dos alimentos. O processo de análise requer muito estudo desde a concepção inicial, adotando a visão técnica para aplicar no desenvolvimento dos produtos. Segunda ela, o consumidor consegue concretizar os bons resultados no organismo com o consumo dos alimentos Mahta.
“Tive que estudar os cinco ingredientes nativos da Amazônia, que contêm os bioativos necessários para a formulação dos produtos – coco, açaí, cupuaçu, castanha, cacau, para entender como aproveitar ao máximo cada ingrediente”
Larissa Bueno
O Mahta Coffee foi criado do início ao fim por Larissa, desde a concepção inicial, até chegar ao mercado. O produto busca a melhor disposição das pessoas em função das rotinas atuais. Segundo ela, “o produto é como um amigo que as pessoas necessitam, um conforto, algo para dar aquele gás necessário para as atividades. Não dá pico excessivo de energia, e entrega sensação de bem-estar”.
Diversos novos produtos, brevemente no mercado
Todos os produtos Mahta que existem hoje terão novos sabores, e novos chegarão ao mercado. O conjunto faz parte do conceito de nutrição holística. O enriquecimento do paladar faz parte do trabalho da empresa.
“Estávamos totalmente focados em indulgência, com sabores de ingredientes artificiais. A Mahta está reforçando o conceito da comida de verdade. É natural encontrar pontinhos escuros no leite de castanha, pode decantar após algum tempo de preparado. É natural que isso ocorra com produtos a base da castanha e de muitos outros alimentos. Temos que reaprender a comer o alimento industrializado”.
Larissa
O leite de castanha terá novos sabores, incluindo um especial para crianças. Todos os ingredientes em sua composição são naturais, diferentes dos que existem hoje no mercado com excesso de açucares. É alimento bom para lanche escolar, por exemplo. Este lançamento está previsto para final do ano.
Já o Mahta Coffee terá sabor cacau, previsto para mês de junho. O Superfoods também terá novo sabor em junho.
E mais para o final do ano, linha de barras proteicas e nutritivas. Estas têm proposta de valor diferente, brasilidade muito forte alinhada com perfil da Mahta. Será o primeiro produto sólido da empresa.
Tudo é mais complexo para a produção das barras, incluindo a narrativa sobre a proposta de entrega da empresa. Larissa explica que é necessária a validação de ingredientes, considerando variações de safra, questões de transporte, clima, umidade, tudo é muito complexo para manter a qualidade.
Crescimento na Amazônia requer muito relacionamento e conviver com diversas variáveis incontroláveis
O desenvolvimento dos fornecedores locais é importante no contexto da proposta da empresa. Tudo tem que fazer parte do processo. E a Amazônia não é amigável: o clima é quente e úmido, tudo favorece fermentação e deterioração das matérias-primas. O transporte depende muito dos rios, e o clima nem sempre ajuda alternando com períodos de seca extrema ou de enchentes.
Larissa explica que o relacionamento na região é fundamental para manter a confiança dos produtores. Uma das premissas do trabalho da empresa é promover a oportunidade para o crescimento local dos produtores, para que consigam se sustentar economicamente. “A fixação da população na região amazônica depende de entenderem que têm capacidade de geração de renda para que invistam no cultivo e na extração dos frutos locais”, afirma ela.
Hoje, exportamos muitos produtos da região amazônica para todo o mundo, sem processamento e sem agregar valor aos produtos. Castanhas de caju, castanha do Pará, café e outros grãos são exportados crus, sem processamento, e o valor agregado fica todo no exterior. O Brasil perde o valor que poderia ter sido agregado aqui, beneficiando o produtor rural e a indústria nacional.
“Temos que valorizar mais os nossos recursos!”
Larissa
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