Editorial: Qual a relevância do Brasil no World Food Forum e no Dia Mundial da Alimentação?

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Por Fábio Cardo

Acompanhamos diariamente no Food Forum News as dezenas (centenas?) de iniciativas inovadoras no ecossistema de alimentação, do campo ao pós-consumo.

Nunca na história nacional tivemos tanto impulso positivo e acelerado na produção e distribuição de alimentos. O país apurou expressivo crescimento de produtividade ao longo dos últimos anos. A adoção de novas tecnologias promove mais produção, com sustentabilidade e sem necessitarmos de mais terras. Temos, certamente, um longo caminho para chegarmos aos melhores níveis de segurança alimentar no país, o que está sendo trabalhado por dezenas de entidades e com as iniciativas de empresas e governo.

Quais os perfis dessas pessoas que estão à frente dessa renovação no Brasil? Jovens trabalhadores com faixa etária de 30 a 40 anos veem oportunidade de trabalho rural, atraídos pela mecanização e tecnologias. Já na indústria de alimentos, grandes empresas investem em programas de inovação aberta e trainees, atraindo jovens a partir de 25 anos de idade.

Por que estamos abordando a questão da idade?

A FAO promoverá nesta semana o World Food Forum e o Dia Mundial da Alimentação em 2024 em Roma, com muitos eventos ao longo desta semana. Somarão centenas de pessoas de todo o mundo para discutir o futuro da alimentação e como garantir o ODS 2. A entidade definiu como foco atrair jovens para que se engajem na produção de alimentos para hoje e o futuro.

Provavelmente ainda estamos aquém da quantidade ideal de jovens engajados nessas atividades no Brasil. No entanto, vemos muitos jovens criativos e competentes dando ótimos exemplos, que podem muito bem serem referências internacionais.

Quem serão os brasileiros que participarão ativamente dos eventos e das discussões, agregando nossas experiências para o bem comum mundial? Quais empresas nos representarão no evento?

Ao longo da semana, vamos nos concentrar em trazer as boas histórias de jovens empreendedores que hoje estão atuando em agtechs e foodtechs, e de empresas que promovem inovações no Brasil. Nossas experiências certamente podem ser exportadas para todo o mundo, promovendo segurança alimentar global.

Esperamos, com isso, contribuir para a promoção da segurança alimentar mundial.