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Índice destaca a falta de divulgação sobre as emissões de metano dos maiores produtores de proteína animal, ressaltando a necessidade de melhorias no setor

A análise da Coller FAIRR, rede global de investidores que tem por princípio buscar negócios que contemplem a sustentabilidade, revela que as emissões das 20 maiores empresas de carnes e laticínios aumentaram 3,28% em 2023, com apenas oito divulgando as emissões do Escopo 3.

As discussões sobre medidas como um imposto sobre o metano ganham força em todo o mundo. Embora as regulamentações atuais se concentrem principalmente em países de alta renda, as empresas em todo o mundo devem se preparar para iniciativas futuras.

O gráfico abaixo mostra que menos da metade de todas as empresas do Índice revelam métricas de Escopo 3, apesar de essas emissões serem 5,5 vezes maiores do que as emissões de Escopo 1 e Escopo 2 combinadas.

O setor florestal, fundiário e agrícola (FLAG) é uma das maiores fontes de emissões, pois representa quase um quarto das emissões globais de GEE. Para cumprir o Acordo de Paris, reduzir as emissões de terra de atividades como o uso de fertilizantes e o manejo de esterco é vital.

As empresas comprometidas com o SBTi neste setor devem começar a divulgar as emissões de metano, a fim de estabelecer metas confiáveis baseadas na ciência para se alinhar com a meta de 1,5°C.

A FAIRR teve o prazer de participar no  painel COP28 organizado pelo Future Economy Forum e pelo EIT Food explorando modelos de negócio alternativos para o futuro dos sistemas alimentares regenerativos.

Especialista Técnico Sênior, Sajeev Mohankumar. PhD, juntou-se a Heather K. Terry e Jorge Barrigh, no painel e foi moderado por Merijn Dols. O tema central da conversa diversificada incluiu desde uma B-Corp certificada até investimentos de impacto e integração ESG.

Os principais destaques desta relevante discussão incluem:

  • A necessidade de fazer a ponte da cadeia de valor agroalimentar dos produtores aos consumidores para maximizar o potencial da agricultura regenerativa para a mudança sistémica.
  • Investimento e instrumentos financeiros inovadores são fundamentais, assim como garantir uma governança adequada e alinhamento nos valores, estrutura, estratégias e divulgações da empresa.
  • Os ajustamentos políticos são cruciais para combater os subsídios agrícolas prejudiciais e captar o verdadeiro custo dos alimentos.
  • Os agricultores são administradores de alimentos e paisagens e devem participar ativamente de discussões regenerativas sobre dados, métricas, finanças e políticas.

Você pode acessar o Relatório de Agricultura Regenerativa da FAIRR, clicando aqui.

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1 Comentário
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