obesidade
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Por Luis Madi

Todo mês de abril motiva uma série de reflexões graças ao Dia Mundial da Saúde, visando uma melhor qualidade de vida para a população, como as que tive após ler três edições de março do ESTADÃO destacando o Atlas Mundial da Obesidade 2025, lançado pela World Obesity Federation, e o artigo Consumo de frutas e hortaliças entre adultos brasileiros: tendências de 2008 a 2023 publicado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais no periódico Cadernos de Saúde Pública, apoiado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O jornal ressaltou, com base no Atlas, que um bilhão de pessoas no mundo vive com obesidade, como é o caso de três em cada dez brasileiros mesmo com políticas e ações governamentais de combate à doença. Também frisou, a partir do estudo da UMFG, que apenas 22,5% da população adulta do País consomem frutas e hortaliças conforme recomenda a World Health Organization (ao menos cinco porções por dia, totalizando 400 gramas, em cinco dias da semana). Esse cenário é associado a fatores como preços elevados de alimentos in natura em comparação com outros alimentos.

Tanto no Atlas quanto no estudo da UFMG, foi levado em consideração um dos principais instrumentos do Ministério da Saúde para monitoramento de fatores de risco: o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. E dentre os resultados que chamam a atenção no mais recente relatório divulgado, o Vigitel 2023, está a proporção de adultos que praticam nível insuficiente de atividade física, que variou entre 40% e 50%.

Com base nas tendências atuais, a Federação Mundial da Obesidade estima que quase 50% dos adultos estarão com sobrepeso ou obesos até 2030, propondo uma abordagem múltipla para solucionar um problema que é de todos: além de estabelecer políticas de rotulagem de alimentos e tributação diferenciada, é preciso criar ambientes que estimulem atividades físicas e fortalecer sistemas de saúde e ações governamentais para o combate à obesidade.

Essa proposta vai ao encontro do que já havia alertado em julho de 2023 no artigo Dieta com alimentos industrializados não é a grande vilã da obesidade, motivado pelo estudo da FGV EAESP, que constatou como maiores influenciadores na prevalência da obesidade fatores como faixa etária, renda e sedentarismo, num contexto em que o brasileiro se exercita, em média, uma vez por semana e fica em frente à tela cerca de três horas por dia.

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