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Rabobank divulgou o estudo trimestral que traz análises, dados e um panorama geral de diversas commodities durante o primeiro trimestre do ano, além de perspectivas para os próximos meses. O relatório aborda os mercados de Café, Proteína Animal, Fertilizantes, Cana, Açúcar, Etanol, Soja, Milho, Algodão, Suco de Laranja, Leite e Celulose. 

Estas são algumas das principais conclusões e análises apresentadas no documento:

  • Açúcar: Açúcar continua com perspectiva de preço firme, enquanto o mercado de etanol deveria retornar gradualmente para o equilíbrio ao longo de 2024/25.
  • Café: O Rabobank estima a safra brasileira 2024/25 em 69,8 milhões de sacas, 5,7% maior em relação ao ciclo anterior, porém, abaixo do potencial. Os preços devem se sustentar em 2024, afetados pela EUDR e tensões no Mar Vermelho.

  • Soja: Um aumento expressivo da oferta global da oleaginosa, frente a um leve enfraquecimento da demanda chinesa, deverá pressionar os preços da oleaginosa em 2024.
  •  Milho: No Brasil, o Rabobank estima uma redução de 2% da área total plantada, o que, assumindo a linha de tendência para a produtividade, resultará em uma produção total de milho de 123 milhões de toneladas para 2023/24.
  • Algodão: Apesar do momento positivo em relação aos preços da pluma em NY, o atual cenário macroeconômico poderá limitar a demanda global da pluma.
  • Boi: Volumes menores de chuva somados a queda sazonal na demanda local pressionam preços do boi gordo no mercado futuro, e fortalecem movimento de antecipação nos abates, principalmente de fêmeas.
  • Suco de Laranja: O mercado aguarda as estimativas da safra 2024/25, com preços do FCOJ elevados e mínima disponibilidade na entressafra em São Paulo. Queda na demanda global continua, com preços elevados no varejo. No entanto, os preços devem se manter elevados no decorrer deste ano.
  • Leite: A oferta recuando, com margens menores e impactos do clima. Demanda mais firme, com melhora nos indicadores de desemprego e renda real, ajudando na recuperação dos preços ao produtor, apesar das importações elevadas do Mercosul.
  • Celulose: Aumento de capacidade e demanda menor devem colocar pressão negativa nos preços da celulose de fibra curta na China no segundo trimestre.
  • Macroeconomia: Vemos o dólar a R$ 5,00 ao fim de 2024. Incertezas fiscais, menor fluxo comercial global e diferencial de juros trazem viés de depreciação. Mas, um eventual ambiente global benigno mitigaria estes riscos.
  • Fertilizantes: 2023 trouxe de fato uma forte recuperação na demanda por fertilizantes e para 2024 nossa estimativa é de quebra no recorde de entregas ao consumidor final. Porém, margens operacionais mais apertadas podem influenciar as entregas.
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