Pesquisadores esperam que nova alternativa, tomada de modo semelhante a um chá, aumente a sobrevida dos pacientes, que hoje não ultrapassa dois anos após o diagnóstico
Um medicamento inédito derivado do ácido oleico, substância encontrada em algumas gorduras animais e vegetais, especialmente no azeite de oliva, se mostrou promissor para o tratamento de uma forma avançada de glioblastoma. Este é um câncer cerebral mais comum e agressivo que leva a uma sobrevida de apenas, em média, 1 a 2 anos após o diagnóstico.
Em testes de fase 1/2 conduzidos por pesquisadores da Fundação The Royal Marsden, do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), e do Instituto para Pesquisa em Câncer britânico, um quarto dos pacientes respondeu ao tratamento, e um paciente apresentou uma resposta considerada excepcional, que durou mais de três anos. Os resultados foram publicados no periódico British Journal of Cancer.
“O glioblastoma é uma doença incrivelmente difícil de tratar e os pacientes com doença avançada têm resultados muito ruins, geralmente vivendo apenas um ano após o diagnóstico. Não há um novo tratamento eficaz para esse grupo de pacientes há quase duas décadas, portanto, o desenvolvimento de medicamentos precisa ser acelerado com urgência”, explica a líder do estudo de fase 1/2, Juanita Lopez, oncologista do The Royal Marsden e chefe de desenvolvimento de medicamentos em fase inicial do Instituto para Pesquisa em Câncer britânico, em comunicado.
Estudo indica que azeite de oliva ajudará na sobrevida dos pacientes
A perspectiva ainda não é de cura, mas a droga pode trazer uma boa alternativa que aumente a sobrevida e que seja de fácil administração, já que o medicamento vem em um sachê, como um chá, e é tomado com água três vezes ao dia. Hoje, o tratamento do glioblastoma varia a depender de cada caso, mas geralmente envolve cirurgia seguida de quimioterapia e radioterapia.
No comunicado, os especialistas explicam que os lipídios são um grupo amplo de compostos orgânicos que desempenham um papel importante na estrutura das membranas celulares, a camada externa de uma célula que ajuda a regular seu crescimento.
Propriedades das folhas das oliveiras e do azeite continuam a surpreender
Estudo da Universidade de Barcelona, publicado na revista Food Chemistry, recomenda o consumo de azeite é benéfico para gestantes. O produto auxilia na produção de leite materno e reduz a probabilidade de obesidade e transtorno de humor após o parto.
Um dos fundamentos é a melhor digestão. Isso é notável nas gestantes e na longevidade saudável dos habitantes da região do Mediterrâneo. Sua ação anti-inflamatória e os antioxidantes ajudam na imunidade, conforme informa a Assoolive – Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira.
Os polifenóis estão presentes não somente nos frutos: as folhas da oliveira os carregam, sendo usados em medicamentos para melhorar a digestão. Solo, clima, irrigação, manejo do olival, controle de pragas, época de colheita, processamento das azeitonas e envase fazem parte de um cuidadoso processo de trato para garantir que os polifenóis sejam mantidos.
Dicas importantes para os consumidores escolherem bons azeites
- Os azeites são muito sensíveis à luz. Mantenha o produto longe da incidência direta de luz.
- Calor não contribui com a qualidade. Evite deixar próximo a fontes de calor como fogão e forno.
- Veja sempre a validade – quanto mais novo, melhor.
- O produto pode ficar rançoso se demorar a ser consumido. O ideal é consumir em até dois meses após aberto.
- Prove, sempre que possível. Existem muitas marcas e variedades de azeite de oliva, de diferentes regiões e azeitonas. Nem todas se ajustam ao seu gosto e ao prato que deseja consumir.
Fontes: Agência Estado e Assoolive
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