A 2ª edição da pesquisa “O Perfil das Mulheres Que Inovam O Agro”, realizada pelo AgTech Garage, fez um raio-X inédito da presença feminina no universo da inovação do agronegócio, trazendo reflexões no mês em que se comemora o Dia Nacional da Inovação.
A pesquisa teve como objetivo traçar um recorte de #MulheresQueInovamOAgro, quais os desafios e oportunidades dessas profissionais, além de trazer uma visão de como vêm trabalhando para tornar o agronegócio mais competitivo, sustentável e inclusivo.
Afinal, são cada vez mais mulheres no time do AgTech Garage e cada vez mais mulheres ocupando cargos de liderança nas startups, fomentando a inovação nas empresas, na academia, no campo e, assim, movimentando a transformação digital do agronegócio.
Resultados da 2ª edição do estudo Mulheres Que Inovam O Agro
Confira alguns dos dados abaixo:
Dalana de Matos, líder da área de Learning & Experience do AgTech Garage e uma das idealizadoras da pesquisa, comentou sobre o número de mulheres que mudaram de carreira para o agro: 44,7% das respondentes, contra 55,3% das que iniciaram no setor. “O agro abre portas e acolhe”, comentou. Entre suas áreas de formação, estão ciências agrárias, ciências humanas, ciências exatas e ciências biológicas.
Essa edição da pesquisa, que foi respondida por 838 pessoas, também mostra que 37% das mulheres atuam na área administrativa (que envolve os departamentos financeiro, marketing e recursos humanos), 34% trabalham na prestação de serviços e 22% no desenvolvimento de tecnologias.
Além disso: 76% se dizem brancas; 19,3% se declaram pretas e pardas; 38,4% têm entre 26 e 35 anos; 31,9% têm entre 36 e 45 anos; 21% são sócias ou proprietárias e 19% atuam como gerentes.
Inovação com Diversidade: qual foi a motivação para entrarem no setor do agronegócio?
Entre as respondentes, 53,7% disseram que gostam de temas que envolvem o campo e/ou agricultura. Surgiram também outras motivações, como circunstâncias e oportunidades de mercado (43,4%), a vontade de serem agentes de mudança (37,7%), o desafio profissional (35,9%) ou a influência da família (23,3%). A maioria delas acredita no agro porque é considerado um setor forte na economia brasileira.
E mais: oito em cada dez mulheres que estão nas áreas de inovação das empresas se sentem acolhidas trabalhando no agronegócio. Por outro lado, 9 em cada 10 já passaram por episódios de machismo ou constrangimento no ambiente de trabalho.
“Temos boas possibilidades para o futuro. Hoje, na minha empresa, temos 53% de mulheres e 67% de diretoras e vice-presidentes. E isso não é fruto de uma política, é uma coisa orgânica. Mas, infelizmente, é uma exceção. Há uma grande jornada pela frente”, comentou Franciele Trentini, Líder de Inovação da produtora de fertilizantes OCP Brasil, que participou da apresentação da pesquisa.
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