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A empresa mantém os investimentos nessa linha com oferta de carnes com melhor qualidade e mais sustentável.

Uma pesquisa recente da The Good Food Institute apresentou que o consumo de proteínas no Brasil está aumentando, de origem animal e vegetal. Esse é um fato muito positivo em termos de segurança alimentar pois as dietas proteicas são muito importantes para compor com outros alimentos que somam para a saúde humana.

Nós conversamos com o Luciano Borges, diretor nacional de vendas da Marfrig, que nos contou como a empresa está evoluindo no Brasil e no exterior principalmente com produtos de marca e em porções em tamanhos e com qualidade que reduzem as perdas.

FFN: Como foi a evolução dos porcionados no mercado?

Foi uma grande experiência para a empresa. Neste ano, a linha foi ampliada com a adição de três novos cortes, maturados e porcionados para consumo individual, em média em torno de 300 gramas, para atender a demanda do novo perfil de consumidor. Sob ponto de vista sustentabilidade, evita desperdício, o que faz sentido no atual momento do mundo onde existe fome.

Os porcionados conseguem inclusive atingir um público com mais restrições orçamentárias, já que não precisam comprar uma peça inteira que ainda deve passar por limpeza e perda.

FFN: Quais as marcas que ficaram inseridas neste perfil de corte?

O foco ficou com a marca Bassi, que já tem a confiança dos consumidores no mercado. Como selecionamos, maturamos e congelamos, mantivemos a linha, atendendo as expectativas dos clientes.

FFN: A empresa está conseguindo comunicar ao público sobre essas vantagens e ampliar a base de consumidores de renda mais baixa?

Mantivemos a mentalidade do Marcos Bassi de oferecer cortes de qualidade e que não necessitam limpeza. Hoje ainda existe cortes de filé mignon com cordão, que quando limpo, ficam com perda expressiva e baixo aproveitamento. A linha Bassi consegue atender a expectativa do consumidor por não ter perdas e ter alta qualidade.

Considerando ambas as marcas Bassi e Montana Steakhouse, hoje 40% da receita de vendas no país é dessas marcas com carnes desossadas e prontas para consumo. O preço do boi está mais acessível, reflete nos preços dos cortes. Com isso, mantemos a entrega de produto com qualidade. Lançamos três cortes no ano passado e agora somamos mais três. Todos em tamanhos adequados para um churrasco em família ou para quem mora sozinho.

FFN: Como a empresa está promovendo os novos cortes?

Estamos concentrando nossas ações nos pontos de vendas, com exposição concentrada. Hoje conseguimos verticalizar as vendas dos diversos cortes, os consumidores conseguem comprar variados cortes para compor um churrasco. A picanha Bassi, por exemplo, era o carro-chefe e hoje representa 20% do mix de vendas.

Ainda somos mais fortes nas regiões Sul e Sudeste do país, e agora estamos expandindo para o Nordeste, via as grandes redes de varejo parceiras. Hoje trabalhamos mais com redes de varejo e boutiques de carnes, com produtos prontos para consumo.

Estamos trazendo novos cortes do Uruguai e da Argentina, onde temos plantas locais, que ficarão com a marca Bassi. Nosso consumidor terá opção de cortes a partir de gado de origem europeia criado nesses países, diferente do Nelore nacional.

FFN: Como a empresa está evoluindo com as exportações?

Brasil chegou a ser 70% para China, e hoje cai por conta de precificação. México e Estados Unidos hoje representam melhores perspectivas para a exportação.

FFN: Como evolui no mercado interno?

Crescemos 25% em volume de um ano para outro, e já neste ano crescemos 25%. O aumento do consumo existe.

FFN: Consumidor se interessa sobre a sustentabilidade e rastreabilidade?

A Marfrig sempre teve propósito de fazer o produto da melhor forma possível. A empresa deve estar entre as três melhores do mundo quanto a sustentabilidade. O cerrado terá 100% da cadeia mapeada até 2025, diretos e indiretos.

Um dos maiores investimentos da empresa hoje é relacionado a sustentabilidade, de todo o ciclo produtivo, incluindo o industrial.

A empresa é a única do país que pode exportar para o Reino Unido, por conta do controle de toda a cadeia produtiva.

FFN: O criador está motivado com criação de gado para atender a indústria?

O momento está em equilíbrio. A oferta de bezerro está equilibrada com a demanda, e esse ciclo funciona bem quando isso ocorre.

FFN: Como você projeta o futuro da empresa?

Hoje estamos em muitas lojas online com produtos de marca nas redes de varejo, fruto da construção de conseguir entregar produtos e atender as expectativas de mercado. Os produtos porcionados e as marcas fazem a diferença positiva nas vendas dessas grandes redes de varejo.

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