Insegurança alimentar: sociedade deve se organizar para reduzir perdas de alimentos

Por David Hertz

Há quase 18 anos eu venho trabalhando para colaborar com o combate à fome e a insegurança alimentar e, apesar de todo o impacto que geramos na vida de milhões de pessoas com a @gastromotiva e outros movimentos que integro, o problema continua a crescer no mundo.

Percentual de brasileiros em situação de insegurança alimentar

Segundo a nova edição do relatório The State of Food Security and Nutrition in the World (Sofi) 2023, apresentado na sede da @FAO, em Roma, só o percentual de brasileiros em situação de insegurança alimentar saltou de 1,9% em 2016 para 9,9% em 2022. Os números alarmantes são consequência da pandemia, que evidenciou a desigualdade social no país e no mundo. Outra problemática que se agrava ano a ano é o desperdício de alimentos. Segundo a ONU, um terço dos alimentos produzidos no mundo é desperdiçado.

Olhando para esse quadro, fica cada vez mais claro pra mim a necessidade de nos organizarmos como sociedade civil e tratarmos a questão como um problema de todos nós. Existe uma série de medidas, que vão desde ações individuais até a implementação de políticas públicas, para lidar com a questão. Aproximar o produtor e o consumidor, por exemplo, é essencial para criar um movimento de conscientização Na Gastromotiva nós usamos a educação sobre o desperdício de alimentos e aproveitamento integral dos insumos como uma das formas de colaborar com esse movimento.

Vocês já praticam hábitos mais sustentáveis no seu dia a dia como forma de evitar o desperdício de alimentos e a insegurança alimentar?

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