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77% dos respondentes são “fiéis” ao arroz com feijão como opção de alimentação no trabalho. Mas, 69% declararam que pagariam a mais para ter acesso a pratos elaborados

Para entender as preferências das pessoas na alimentação no trabalho, a Sapore – multinacional brasileira de serviços de alimentação e facilities – realizou a pesquisa “Panorama da Alimentação no Trabalho”, em parceria com o Instituto QualiBest. O estudo foi apresentado no dia 30 de outubro, em São Paulo, durante o 2º Seminário Aberc (Associação Brasileira de Refeições Coletivas).

Segundo o levantamento, 77% dos respondentes afirmaram que preferem o tradicional arroz com feijão, proteína e acompanhamentos. Já 13% preferem saladas e proteínas, enquanto 4% optam pelos lanches. Contudo, 6% dos respondentes declararam que na hora da escolha preferem pratos elaborados.

Mas, quando questionados se aceitariam pagar um valor a mais por refeição para ter acesso a mais opções de pratos, 69% dos respondentes afirmaram que sim. Apenas 31% declararam que não estariam dispostos.

Marmita caseira é opção mais preferida

O estudo exclui os que se declararam atuar 100% home office, já que o objetivo é entender como o trabalhador brasileiro se alimenta fora de casa. Dos participantes, 75% atuam totalmente de forma presencial, enquanto 25% trabalham de forma híbrida de uma a três vezes por semana. 

Podendo escolher mais de uma alternativa como resposta, declararam levar marmita de casa para o trabalho 42%; usar vale refeição aparece em segundo com 28%; e se alimentar em restaurante corporativo, 21%. Já 26% declararam que não se alimentam com nenhuma das três opções (lanchonete, marmita comprada na rua etc.).

Consumo nos restaurantes corporativos: prioridade saudável para alimentação no trabalho

A alimentação saudável também foi tema do estudo. Segundo a pesquisa, dentre os que se alimentam em restaurantes corporativos, 44% declararam que montam seus pratos pensando nos grupos alimentares e orientações nutricionais e 43% disseram que fazem isso às vezes. Apenas 13% afirmaram que não levam em consideração.

Quando perguntados se tomariam decisões diferentes caso tivessem acesso a informações de calorias e/ou alergênicos, esse número sobe para 52%. Em contrapartida, 35% afirmaram que talvez levassem em conta, enquanto apenas 12% disseram que não se baseariam nesses dados para decidir o que comer. 

“A qualidade dos pratos oferecidos lidera o ranking, sendo o fator mais valorizado pelos frequentadores dos restaurantes corporativos. Na sequência, foi apontada a quantidade, seguida pela diversificação. Esses dados demonstram o quanto as empresas do setor precisam investir na capacitação das equipes, possuir uma boa carteira de fornecedores e inovar sempre”, explica Bruno Andrade, diretor de Marketing da Sapore.

Apesar da preferência pelo arroz e feijão, a curiosidade pode levar o brasileiro a se arriscar. Quando perguntados sobre qual a opinião de ter à disposição pratos temáticos, como comida oriental, italiana, mineira etc., 72% dos usuários de restaurantes corporativos disseram que seria ótimo, pois poderiam conhecer outros tipos de culinária. 

Quanto custa para comer no trabalho

A pesquisa mostrou que 45% dos trabalhadores brasileiros respondentes gastam entre R$ 220,00 e R$ 440,00 e 18% gastam entre R$ 450,00 e R$ 660,00. Já 23% declararam que não gastam, pois tem acesso aos restaurantes corporativos.

Por classe social, 50% dos integrantes da Classe C gastam entre R$ 220,00 a R$ 440,00 e 16% entre R$ 450,00 a R$ 660,00. Já dentre os respondentes da Classe A, 26% gastam entre R$ 220,00 a R$ 440,00 e, também, 26% gastam entre R$ 450,00 a R$ 660,00.

Dados da pesquisa

A pesquisa foi realizada online, contemplando todas as regiões do Brasil, e contou com uma amostra de 816 pessoas. A faixa etária predominante foi de 25 a 34 anos (24%), seguida por 35 a 44 anos (22%). Empatados com 19% estão os participantes de 18 a 24 anos e os que têm acima de 55 anos. Em relação ao estrato social, a classe C predomina, com 49% dos respondentes, ante 38% da classe B. As classes D e E somam 7% e a classe A, 6%. 


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