A Embrapa está desenvolvendo uma nova plataforma de dados focada no consumo de trigo no Brasil, visando conectar toda a cadeia produtiva do cereal, desde a produção até o consumo.
Esta ferramenta, prevista para ser lançada até o final de 2025, irá fornecer informações estratégicas para guiar políticas de incentivo e investimento no setor tritícola, especialmente nas regiões do Cerrado.
A iniciativa busca promover a autossuficiência do Brasil em trigo, que atualmente é o único produto das grandes cadeias de grãos ainda importado pelo país.
Expansão da triticultura e o consumo de trigo no Brasil
O projeto da Embrapa integra dados de produção, processamento e consumo de trigo em todo o Brasil. Além disso, a expansão da triticultura no Cerrado é fundamental para o Brasil reduzir a dependência de importações e atender à crescente demanda nacional por trigo e seus derivados, como pães e massas.
Sendo assim, a plataforma também levará em conta as necessidades de outras regiões, como o Nordeste, onde o consumo de trigo é significativo. Isso inclui analisar a capacidade de moagem e a distribuição de moinhos fora das regiões de plantio, garantindo um panorama completo da cadeia produtiva.
Dados históricos e inovação tecnológica
A plataforma vai agregar uma década de estudos realizados pela Embrapa, incluindo projeções de crescimento da triticultura e análises de produtividade em diferentes regiões do país.
Dessa forma, ela oferecerá um panorama completo sobre a evolução da produção de trigo no Brasil, com dados sobre sementes, insumos, processamento, capacidade de estocagem e consumo interno.
Com a inclusão de novos indicadores, como socioeconomia e geração de empregos, a ferramenta será interativa e acessível para produtores, investidores e o público em geral.
Integração de dados para a tomada de decisões
Por fim, a nova plataforma é resultado de um esforço conjunto de várias unidades da Embrapa, unindo a inteligência territorial e estratégica. O sistema vai permitir uma visão ampla e integrada do consumo de trigo no Brasil, auxiliando produtores, técnicos e investidores na tomada de decisões mais assertivas.
Além disso, ela vai contribuir para o desenvolvimento sustentável da triticultura brasileira, alinhando-se às demandas do mercado e às necessidades dos consumidores por produtos derivados do trigo.
Com isso, o Brasil poderá dar um passo importante para fortalecer sua posição no mercado global de trigo, garantindo maior segurança alimentar e estimulando a inovação na produção de alimentos.
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