Na Amazônia, local onde a biodiversidade floresce e a floresta exala vida, uma história de esperança está se desenrolando. Por trás dessa narrativa, estão os pequenos agricultores, os “heróis desconhecidos” que desempenham um papel vital na produção de alimentos e na conservação do bioma amazônico. Hoje, compartilhamos com vocês um projeto inspirador que está mudando a vida desses agricultores, enquanto promove a sustentabilidade e o respeito pelo meio ambiente.
Projeto sustentável traz esperança aos pequenos agricultores da Amazônia
Imagine famílias ribeirinhas, agroextrativistas e povos tradicionais lutando para sobreviver em condições adversas. Essas comunidades muitas vezes enfrentam vulnerabilidade e precisam de apoio para prosperar. Foi aí que entrou em cena o projeto “Destravando Crédito para a Bioeconomia da Floresta” – iniciativa gerida pelo Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus) com o apoio do Fundo JBS pela Amazônia.
Através desse projeto, cerca de 500 pequenos agricultores familiares receberam uma boa notícia: a liberação de crédito público. Isso foi possível graças aos contratos firmados com o Banco da Amazônia (Basa) por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que totalizam aproximadamente R$ 3 milhões. Esses recursos estão impulsionando o trabalho de associações e cooperativas locais, fortalecendo as cadeias produtivas da Amazônia.
Superando desafios e ampliando o acesso ao crédito
O projeto enfrenta um desafio significativo: superar as dificuldades de acesso ao crédito enfrentadas pelos pequenos agricultores familiares na Amazônia. Apenas cerca de 3% dos recursos do Pronaf, principal linha de financiamento para a agricultura familiar no Brasil, têm sido utilizados para promover cadeias de valor ligadas à bioeconomia florestal.
Os 500 contratos de crédito rural do Pronaf Grupo “B” foram estabelecidos entre o Basa e pequenos produtores que vivem principalmente na região da Transamazônica e na Ilha do Marajó, no Pará. Com taxas de juros de apenas 0,5% ao ano e prazo de pagamento de até dois anos, essa operação também oferece a possibilidade de bônus de adimplência como forma de reconhecimento pelo trabalho das famílias que mantêm seus pagamentos em dia.
Ativadores locais impulsionam o projeto com pequenos agricultores
Mas como esses acordos são viabilizados? O segredo está nos ativadores treinados que desempenham um papel fundamental. Eles localizam os pequenos produtores associados a negócios comunitários, identificam suas necessidades de crédito rural e estruturam projetos para acessar o Pronaf. Dessa forma, eles possibilitam o financiamento com taxas de juros baixas, que podem custear atividades nas cadeias da castanha, açaí, pescado, madeira, óleos e resinas, entre outras. Esse apoio reflete-se em melhorias no manejo de baixo impacto dos açaizais da região, diversificação da produção e melhoria na qualidade de vida dos agricultores familiares.
Sustentabilidade como pilar do projeto
De acordo com Fernando Moretti, coordenador da Rede de Ativadores de Crédito Socioambiental do Instituto Conexsus, o projeto “Destravando Crédito para a Bioeconomia da Floresta” busca combinar o desenvolvimento de capacidades locais com financiamento para sustentar a adoção de práticas de produção de baixa emissão de carbono em cadeias de valor sustentáveis. O objetivo é atingir a marca de R$ 20 milhões em crédito com a reativação do aplicativo do Basa, permitindo que cooperativas, associações e agricultores individuais de diversas regiões da Amazônia tenham acesso a esses recursos.
Expandindo horizontes e reconhecendo lideranças femininas
O projeto também busca aumentar o número de ativadores em campo, ampliando seu impacto e fortalecendo ainda mais os negócios. Um foco especial é dado às lideranças femininas, reconhecendo seu papel fundamental na dinâmica dos negócios das famílias. A contribuição dos ativadores em campo é crucial para destravar o crédito e impulsionar as cadeias da bioeconomia apoiadas pela organização.
Olhando para o futuro
O projeto “Destravando o Crédito Rural para Bioeconomia da Floresta” é apenas um dos primeiros da carteira do Fundo JBS pela Amazônia. A meta é alcançar 2.500 contratos de crédito e fornecer assessoria em gestão e orientação produtiva para 15 cooperativas na região, fortalecendo as cadeias de bioeconomia. Essa história de esperança e sustentabilidade está apenas começando. À medida que os pequenos agricultores na Amazônia recebem apoio, o potencial de preservação da floresta e desenvolvimento sustentável aumenta.
Vamos aguardar por mais novidades!
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